Los
bordados
del
valle
del
Colca
como
patrimonio
cultural
de
la
nación
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revitalizar
y
ser
parte
del
folklore.
Parte
de
éstas
son
los
bordados
de
Caylloma.
El
objetivo
de
la
presente
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bordados
en
esta
región;
sus
vivencias
y
experiencias.
La
transmisión
de
costumbres,
el
trabajo
en
familia,
la
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importancia
sociocultural
de
este
trabajo
artesanal
de
bordados.
Se
utilizó
la
observación
directa
en
el
proceso
de
investigación,
así
como
también
la
entrevista
no
estructurada
y
la
revisión
bibliográfica.
De
donde
se
pudieron
sacar
resultados
significativos
como
que
el
72%
desconoce
el
origen
de
los
símbolos
en
sus
bordados.
Concluyendo
que
el
enfoque
de
los
bordados
debe
estar
orientado
al
turismo.
Palabras
clave:
bordados,
artesanal,
Caylloma,
tradición.
ISSN-E:
2542-3401,
ISSN-P:
1316-4821
Universidad,
Ciencia
y
Tecnología,
Vol.
26,
Núm.
117,
(pp.
33-41)
Mamani
et al.
Los bordados del valle del Colca como patrimonio cultural de la nación
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lmamanid@unsa.edu.pe
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Arequipa-Perú
Abstract.
-
Cultural
expressions
are
a
constant
within
the
process
it
is
up
to
each
generation
to
revitalize
and
be
part
of
folklore.
Part
of
these
is
the
Caylloma
embroideries.
The
objective
of
this
research
focuses
on
the
description
of
the
origin
and
socio-economic
environment
of
the
embroidery
craft
worker
in
this
region;
their
experiences
and
experiences.
The
transmission
of
customs,
family
work,
the
adaptation
of
their
teams,
the
process
of
changing
raw
materials;
and
especially
an
analysis
of
the
socio-cultural
importance
of
this
artisan
work
of
embroidery.
Direct
observation
was
used
in
the
research
process,
as
well
as
the
unstructured
interview
and
the
literature
review.
From
where
significant
results
could
be
obtained,
such
as
the
fact
that
72%
do
not
know
the
origin
of
the
symbols
in
their
embroidery.
Concluding
that
the
focus
of
embroidery
should
be
oriented
on
tourism.
Keywords:
embroidery,
craft,
Caylloma,
tradition.
The
embroidery
of
the
Colca
valley
as
a
cultural
heritage
of
the
nation
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cfranco@unsa.edu.pe
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https://doi.org/10.47460/uct.v26i117.658
I. INTRODUCCIÓN
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de
la
provincia
de
Caylloma
en
Perú.
La
característica
principal
de
éstas
personas
es
la
tradición
ancestral
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de
los
bordadores
y
las
diferentes
adversidades
que
afrontan.
Hoy
mucha
de
esta
variedad
autóctona
en
la
producción
textil
nativa
se
está
perdiendo,
ingresando
la
industria
especialmente
en
la
vestimenta,
pero
el
sentimiento
andino
une
la
modernidad
con
lo
nativo,
mostrando
productos
que
forman
parte
de
la
tradición
Cayllomina,
es
el
resultado
de
los
bordados
que
se
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origen
o
significado
de
esos
símbolos.
En
el
marco
de
la
metodología,
la
investigación
se
realizó
de
forma
bibliográfica
y
complementada
con
entrevistas
a
personajes
significativos
de
la
región;
refiriéndose
sobre
manera
a
su
forma
de
vivir
y
aprender
la
técnica
del
bordado.
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bordadores,
la
descripción
de
la
metodología
empleada
y
los
resultados
obtenidos
al
respecto.
Finalmente,
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II. DESARROLLO
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modesta
inversión
capital,
que
tiene
un
diseño
que
se
inspira
a
menudo
con
factores
culturales
locales,
y
que
en
general
están
confeccionados
con
material
existente
en
el
país
productor.
Los
trabajos
realizados
por
los
bordadores
cayllominos
son
hecho
de
forma
artesanal,
donde
involucran
su
habilidad
y
la
observación
como
elementos
principales
para
que
los
bordadores
aprendan,
hoy
muy
tradicional
dentro
de
la
vestimenta
Caylloma.
Los
bordadores
son
artesanos
textiles,
ellos
producen
la
indumentaria
tradicional
para
los
pobladores
de
Caylloma,
también
a
pedido
de
coterráneos
que
viven
en
el
extranjero.
Los
artesanos
bordadores
tendrán
que
producir
para
ese
mercado,
como
también
para
el
turismo,
industria
que
ha
variado
su
trabajo.
Todo
el
proceso
de
los
bordados
lo
hacen
a
nivel
de
familia,
cada
uno
tiene
una
responsabilidad
dentro
de
la
economía
familiar,
trabajan
en
sus
viviendas
generalmente.
No
obstante,
hoy
también
hay
organizaciones
que
cumplen
la
misma
función;
donde
se
reúnen
para
capacitarse,
promocionarse,
búsqueda
de
mercado
y
para
buscar
alternativas
innovadoras
en
pro
de
mejorar
sus
productos
y
tener
una
presentación
de
calidad.
Los
pobladores
de
Caylloma
(especialmente
las
mujeres)
hoy
hacen
gala
de
sus
trajes
de
variados
colores
y
de
símbolos
que
expresan
su
ambiente
natural.
Cada
quien
hace
uso
muy
hábil
de
una
máquina
de
coser,
la
misma
que
la
adapta
para
un
buen
manejo
y
destreza
en
la
representación
simbológica
que
presenta
en
cada
prenda
de
vestir,
es
necesario
tener
habilidad
en
el
movimiento
de
sus
manos,
la
vista
y
la
velocidad
apropiada
para
dirigir
el
hilo
o
la
lana,
su
trabajo
es
preciso
porque
tiene
que
quedar
en
un
espacio
a
lo
ancho
y
largo
de
la
pollera,
el
corpiño,
la
blusa,
etc.
La
habilidad
de
“dibujar”
en
las
prendas
(bordado)
es
la
práctica
continua,
ya
que
no
hay
un
patrón
establecido,
sino
que
está
magistralmente
en
la
cabeza
del
ejecutante.
34
Mamani
et al.
Los bordados del valle del Colca como patrimonio cultural de la nación
ISSN-E:
2542-3401,
ISSN-P:
1316-4821
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vestir,
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necesario
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habilidad
en
el
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de
sus
manos,
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de
la
pollera,
el
corpiño,
la
blusa,
etc.
La
habilidad
de
“dibujar”
en
las
prendas
(bordado)
es
la
práctica
continua,
ya
que
no
hay
un
patrón
establecido,
sino
que
está
magistralmente
en
la
cabeza
del
ejecutante.
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ánimo
de
mejorar
su
economía
doméstica
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familiar.
Pero,
como
todo
poblador
andino
tiene
múltiples
actividades
como
personas
del
campo.
Los
bordadores
campesinos
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campo
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actividades
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proporciona.
Hoy
debido
al
impulso
del
turismo,
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turística;
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así
en
los
demás
pueblos.
De
esta
manera,
el
bordado
es
concentrado
generalmente
por
los
hombres,
son
ellos
los
que
trabajan
toda
la
indumentaria
de
la
mujer,
prenda
que
más
tiempo
demora
en
su
confección;
mientras
las
esposas
e
hijos
se
encargan
de
ayudar
en
preparar
las
materias
primas
para
la
producción
de
vestidos.
Las
mujeres
de
valle
abajo
son
las
especialistas
en
bordar
sombreros.
Algunas
mujeres
también
pueden
hacer
el
trabajo
de
los
hombres,
sin
embargo,
son
los
hombres
quienes
tienen
mayor
responsabilidad
en
los
bordados
de
prendas
de
vestir
y
las
mujeres
en
prendas
turísticas.
Si
por
un
lado
el
trabajo
artesanal
de
la
producción
de
los
bordados
comienza
como
parte
de
la
transmisión
cultural
de
padres
a
hijos,
también
hay
organizaciones
privadas
y
del
Estado
se
preocupan
por
mantener
y
estilizar
los
productos
conforme
a
los
gustos
de
los
clientes;
especialmente
cuando
se
trata
de
mejorar
las
condiciones
sociales
y
económicas
de
las
familias
campesinas
de
esta
zona.
Es
de
mencionar
que
los
trabajos
están
dirigidos
al
mercado,
estilizando
su
producción
conforme
al
gusto
de
los
turistas
más
no
a
la
conservación
de
la
identidad
cultural
de
los
pueblos.
Actualmente,
muchas
de
las
familias
que
se
dedican
al
bordado
dirigen
su
producción
al
mercado
del
turismo;
han
aprendido
y
mejorado
sus
trabajos
en
cursos
de
capacitación,
los
mismos
que
organizan
las
instituciones
privadas
o
estatales
que
trabajan
en
la
localidad.
Contribuyendo
a
mejorar
la
calidad
del
producto
mediante
una
mejor
presentación,
estética
en
cultura
de
colores
y
variedad
de
producto,
especialmente
pequeños,
los
mismos
que
exige
el
mercado.
En
estas
capacitaciones
se
hace
de
manera
colectiva
el
trabajo,
especialmente
cuando
éstas
están
organizadas.
Además,
les
abre
puertas
para
participar
en
eventos
y
obtener
regalos
de
las
municipalidades
para
la
implementación
con
máquinas
semi
industriales
para
su
mayor
producción.
En
estos
últimos
años,
se
puede
mencionar
que
la
introducción
de
tecnología,
nuevas
materias
primas,
nuevas
formas
de
presentar
productos
es
por
medio
de
estas
organizaciones.
El
desarrollo
del
turismo
por
el
atractivo
de
la
cultura
viva
que
se
manifiesta
en
toda
la
provincia
andina
y
la
atracción
especial
por
su
deformación
geográfica
como
es
el
cañón
del
Colca
ha
elevado
la
producción
de
los
trabajos
artesanales;
no
obstante,
hoy
tienen
mayor
acogida
los
bordados,
en
especial
cuando
son
objetos
pequeños
y
económicos
fáciles
de
trasladar
o
llevar
como
recuerdo.
En
tal
sentido,
la
organización
como
base
35
Mamani
et al.
Los bordados del valle del Colca como patrimonio cultural de la nación
ISSN-E:
2542-3401,
ISSN-P:
1316-4821
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calidad
y
variedad
de
sus
productos,
y
no
sólo
la
capacitación
sino
también
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No
es
un
trabajo
autóctono,
lo
que
sí
es
nativo
es
la
simbología
tradicional
con
mezcla
autóctona
la
vestimenta
de
la
mujer
y
del
hombre.
Hoy
los
bordados
en
las
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de
vestir
de
las
mujeres
de
Caylloma
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simbología
que
transmiten
en
cada
una
de
sus
prendas.
Lo
mismo
ocurre
con
las
organizaciones
capacitadoras,
les
enseñan
a
producir,
pero
el
fondo
sociocultural
no
lo
conocen.
Desde
hace
aproximadamente
8
años
se
están
especializando
las
bordadoras
con
dirección
al
mercado
turístico,
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cubrir
mercados
más
exigentes,
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los
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España
y
los
EEUU.
Son
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de
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la
Virgen
del
Carmen”.
Hoy
se
internacionaliza
el
mercado
de
las
artesanías
de
bordado,
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también
para
ese
mercado
donde
viven.
La
competencia
y
expansión
de
mercado
siempre
está
dentro
de
la
mentalidad
de
los
productores
artesanos,
MINCETUR
(Ministerio
de
Comercio
Exterior
y
Turismo)
como
organización
estatal
que
promueve
el
comercio
por
medio
de
la
participación
en
ferias,
especialmente
en
las
ciudades
de
Lima
y
Arequipa,
lugares
donde
existen
circulación
de
turistas
nacionales
e
internacionales.
Para
muchos
artesanos
es
un
orgullo
haber
participado
en
ferias
y
más
cuando
estos
se
hacen
ganadores
por
sus
productos;
la
sola
invitación
es
parte
de
ese
orgullo
y
especialmente
cuando
a
estos
artesanos
se
les
facilita
a
la
exposición
y
venta
de
sus
productos.
Las
organizaciones
del
estado
de
la
industria
del
turismo,
de
la
promoción
cultural
deben
ser
las
encargadas
de
propulsar
dicho
dinamismo
comercial,
pero
con
identidad
cultural.
A.
La
Materia
Prima
Respecto
a
esta
área,
se
comenzó
con
el
uso
de
la
fibra
de
alpaca
para
la
confección
de
vestidos,
hechos
en
sus
“pampa
aguanas”,
que
era
un
trabajo
netamente
de
mujeres,
y
continúa
siendo
utilizado
en
el
mundo
andino,
produciendo
ponchos,
llicllas,
chumpis
con
elementos
simbólicos
conocidos
como
“pallay”
(Fig.
1).
Posteriormente
se
introduce
desde
España
el
Telar
vertical,
que
es
trabajo
para
hombres.
Esta
máquina
manual
produce
telas
más
delgadas
como
el
“pañete”
y
las
“jergas”,
también
aun
utilizadas
en
el
valle
del
Colca,
estos
productos
son
hechos
en
base
a
la
lana
de
ovino,
especie
también
traída
por
los
mismos
conquistadores.
36
Mamani
et al.
Los bordados del valle del Colca como patrimonio cultural de la nación
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Universidad,
Ciencia
y
Tecnología,
Vol.
26,
Núm.
117,
(pp.
33-41)
37
Fig. 1.
Pallay
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transformadas
en
polleras,
pantalones,
camisas,
corpiños,
etc.
Hoy
la
producción
de
estas
telas
es
realizada
por
las
industrias,
posteriormente
compradas
por
los
artesanos
para
producir
trabajos
a
pedido.
Respecto
a
los
colores,
también
tienen
un
desarrollo
histórico
cultural,
la
base
está
en
el
uso
de
insumos
y
herramientas
para
su
producción
que
eran
de
trabajo
doméstico.
Aun
se
puede
observar
a
familias
alejadas
de
las
pequeñas
urbes
andinas,
que
tienen
sus
“toromanca”
y
también
el
uso
de
algunas
plantas
para
tener
una
variedad
de
colores.
Como
el
desarrollo
de
la
tecnología
sigue
más
rápido
que
lo
tradicional,
ingresan
hilos
industriales,
los
primeros
serán
gruesos,
hoy
más
delgados;
antes
con
colores
que
se
perdían
con
el
tiempo,
hoy
duran
más.
Existen
hilos
brillantes
muy
llamativos
que
pueden
ser
con
filigranas
de
oro
o
plata
(imitación)
a
pedido
del
cliente.
B.
La
Tecnología
La
máquina
de
coser
es
el
primer
equipo
que
necesita
el
bordador,
sin
él
no
podrá
trabajar
las
prendas
de
vestir.
La
experiencia
en
el
bordado
a
máquina
comienza
con
máquinas
a
manilla,
donde
una
mano
tenía
que
utilizarla
para
mover
la
máquina
y
la
otra
que
ayudaba
a
dirigir
el
trabajo;
aquí,
el
bordador
tenía
que
estar
completamente
concentrado
en
su
trabajo.
Luego
llegaron
las
maquinas
a
pedal,
con
la
que
se
inicia
la
tecnificación
del
bordado,
esta
máquina
es
aún
utilizada
por
algunos
bordadores,
con
esta
máquina
el
bordador
tenía
las
dos
manos
libres
y
poder
manejar
mejor
la
prenda
de
vestir
en
el
cocido
y
especialmente
en
el
bordado.
Posteriormente
se
utiliza
la
máquina
a
motor,
algunos
venían
equipadas
como
tal
y
otras
le
adaptaban
un
motor,
en
ambos
casos
el
problema
es
el
calentamiento
del
motor
donde
los
bordadores
tenían
que
utilizaban
paños
de
agua
para
enfriar
o
evitar
el
recalentamiento
del
motor;
sin
embargo,
ayudaba
al
bordador
porque
tenían
las
manos
libres
para
el
trabajo
y
era
un
poco
más
rápido
que
las
máquinas
anteriores;
son
de
conocer
las
máquinas
marca
Singer,
Capsa,
entre
otras.
Mamani
et al.
Los bordados del valle del Colca como patrimonio cultural de la nación
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Universidad,
Ciencia
y
Tecnología,
Vol.
26,
Núm.
117,
(pp.
33-41)
Según
[3]
menciona
que
“Las
máquinas
para
la
provincia
llegan
con
la
carretera,
aproximadamente
en
1940”,
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todo
el
día
y
no
se
recalienta
y
también
más
limpio.
Este
equipo
ya
lo
vienen
utilizando
desde
hace
8
años
aproximadamente,
que
como
se
menciona
líneas
arriba,
las
ONGs
son
las
que
van
a
introducir
y
capacitar
en
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hilo
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trabajar
con
telas
delgadas
o
gruesas.
La
mayoría
de
los
artesanos
son
personas
o
familias
que
transforman
o
crean
sus
propias
herramientas
o
acondicionan
sus
máquinas
para
un
mejor
trabajo,
siempre
tratan
de
buscar
sus
implementos
lo
más
económico
posible.
El
trabajo
que
realizan
como
artesanos
son
sus
manos,
que
tienen
que
estar
acondicionado
al
tipo
de
maquina
o
herramienta,
generalmente
no
utilizan
grandes
máquinas.
Puede
decirse
que
sus
herramientas
y
máquinas
se
acondicionan
a
su
forma
de
vivir,
porque
sus
talleres
están
su
misma
casa.
La
durabilidad
para
el
caso
de
las
máquinas
depende
del
uso,
el
cuidado
y
mantenimiento
que
da
el
artesano,
incluso
el
cumplimiento
de
las
recomendaciones
que
tiene
su
equipo.
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aguja.
Por
otro
lado,
el
cambio
de
la
máquina
de
pedal
significo
tener
menos
problemas
de
salud,
pues
gran
parte
de
las
bordadoras
comentan
que
les
hacía
causar
dolor
a
las
rodillas,
debido
al
esfuerzo
que
tenía
que
hacer
para
mover
el
pedal
de
la
máquina.
Hoy
en
las
familias
de
bordadores
de
puede
encontrar
hasta
tres
máquinas,
fruto
de
su
trabajo
y
esfuerzo,
o
por
medio
de
préstamos
que
algunas
organizaciones
les
concedían.
C.
Iconografía
y
Simbología
La
iconografía
se
entiende
como
la
representación
de
imágenes
relacionadas
a
personajes,
animales
o
aves,
los
mismos
que
se
derivan
de
una
tradición.
Por
otro
lado,
la
simbología
determina
al
signo
que
establece
una
relación
de
identidad.
Así,
la
representación
de
la
realidad
natural
por
los
artesanos
bordadores
del
valle
del
Colca
se
expresa
a
través
de
símbolos,
iconografías
“Mediante
la
simbología,
en
el
diseño
de
vestuario
se
agrupa
todas
las
actividades
del
hombre
a
partir
de
objetos,
procesos,
servicios
y
medios;
se
expresa
la
forma
de
ser,
de
vivir,
sentir,
ver
e
interpretar
el
mundo.
Por
lo
tanto,
el
objeto
de
conocimiento
del
diseño
de
vestuario
es
el
hombre
en
su
característica
antropológica,
física,
espiritual
y
social,
sus
manifestaciones
culturales,
económicas
y
políticas;
estudia
la
persona
en
su
acción
de
vestir.
Cada
elemento
de
la
decoración
o
adorno
no
está
elegido
al
azar”
[5].
La
población
que
habita
en
el
valle
del
Colca
tiene
como
actividades
económicas
principales
la
agricultura
en
los
valles
interandinos,
desde
Tuti
hasta
Huambo;
existiendo
en
la
zona
alta
el
pastoreo
de
los
camélidos
sudamericanos
como
la
alpaca
y
la
llama
en
estado
doméstico
y
de
forma
natural
la
vicuña
y
el
guanaco,
especialmente
de
los
pueblos
de
Sibayo,
Callalli,
Tisco
y
el
mismo
Caylloma;
Su
cultura
económica
principal
tiene
mucha
relación
con
su
cultura
textil
respecto
a
la
materia
prima
(en
un
inicio),
la
concepción
a
su
ambiente
y
su
relación
con
su
cosmos
y
la
expresión
en
símbolos.
En
[6]
trabajo
realizado
en
los
pueblos
de
Tisco,
Callalli
y
Sibayo
pueblos
alpaqueros,
donde
las
campesinas
utilizan
las
pampa
aguanas
y
realizan
su
simbología,
presentan
18
dibujos
con
sus
interpretaciones
que
ellas
mismas
saben.
Muchos
de
ellos
no
son
conocidos
por
los
bordadores
de
hoy
como
el
puma
make
(huella
del
puma,
el
lloto
o
lluto
(una
especie
de
pato),
el
jucucha
rastro
(huella
de
ratón),
el
añas
(zorrino),
jiguerilla
(semilla
de
planta),
la
palma
(palmera),
puito
(rombo),
k’uiche
(arco
iris
de
manantial),
quenco,
tarucas
(venado
andino)
etc.
Todos
estos
pallay
se
representan
en
sus
llicllas,
chumpis,
ponchos
y
demás;
cada
uno
tiene
una
ubicación
de
importancia
dentro
de
las
prendas
tejidas
como
el
“canto
pallay”
o
“hatun
pallay”.
38
Mamani
et al.
Los bordados del valle del Colca como patrimonio cultural de la nación
ISSN-E:
2542-3401,
ISSN-P:
1316-4821
Universidad,
Ciencia
y
Tecnología,
Vol.
26,
Núm.
117,
(pp.
33-41)
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de
padres
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hijos,
sin
embargo,
muchos
de
los
bordadores
de
hoy
no
conocen
cual
es
el
significado
de
las
figuras.
Por
otro
lado,
los
diseños
y
dibujos
son
parte
de
su
tradición
y
del
lugar,
como
también
mantienen
su
tradición
autóctona,
especialmente
en
Callalli
por
continuar
usando
los
“pica
pica”
en
sus
polleras.
Pero
también
se
observa
que
ingresan
otros
elementos
para
hacer
resaltar
las
vestimentas
como
las
“grecas”.
Cabe
mencionar
aparte
de
los
pallay
que
tejen
las
artesanas
de
aguana,
también
realizan
ticas
(flores),
achocchas
(cyclantera
brachyhotrys)
o
las
olas
del
rio,
Chasca
(estrella),
vizcachas,
llamas,
alpacas,
cóndor,
etc.
Los
bordados
a
diferencia
de
los
tejidos
son
más
coloridos
y
llamativos,
los
artesanos
diseñan
productos
vegetales
como
frutas
(manzana,
plátano,
uvas,
habas,
flores),
que
como
mencionan
son
del
valle
de
Sangalle,
un
pueblo
que
se
encuentra
por
en
un
aproximado
de
1800
msnm,
lugar
donde
bajaban
los
pueblos
de
altura
a
realizar
el
trueque
de
productos.
Todos
estos
productos
también
son
colocados
en
los
arcos
y
altares
en
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Con
relación
a
la
categorización
de
los
bordados
[7]
muestra
una
clasificación
mediante
tablas,
especialmente
sobre
el
registro
de
aves
de
perfil,
otro
grupo
de
pájaros
con
las
alas
cerradas,
un
tercer
grupo
por
el
pico
largo
y
agudo
se
refiere
al
colibrí
y
el
último
pájaro
como
una
especie
particular
de
aves
grandes
como
el
búho,
la
perdiz,
el
flamenco
o
pariwana
y
el
cóndor.
Otra
de
las
tablas
representa
animales
como
la
trucha,
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vestimentas.
Caso
especial
es
el
chasca
lucero,
representado
en
los
sobreros
Cabanas,
que
ocupa
un
lugar
especial
la
copa
en
su
totalidad.
Dentro
de
las
publicaciones
referidas
a
la
permanencia
de
los
animales
en
el
mundo
andino,
es
contemporáneo,
sino
la
predominancia
de
miles
de
años.
“En
el
arte
religioso
prehispánico,
no
únicamente
la
representación
completa
de
un
animal,
sino
también
la
presencia
de
un
elemento
que
recuerde
su
esfera
semántica
puede
ser
importante
para
indicar
a
nivel
simbólico
el
ámbito
de
acción
de
una
divinidad.
Siendo
cada
topología
de
animal
asociada
a
un
específico
medioambiente
y
simbólicamente
acomunada
a
categorías
de
poderes,
la
presencia
de
animales,
o
elementos
que
lo
representen,
al
lado
de
una
figura
principal,
denota
algunas
características
de
esa,
o
tal
vez
su
misma
identidad"
[8].
Parece
reflejarse
un
esquema
de
reciprocidad
entre
hombre
y
medio
ambiente,
en
el
marco
de
lo
cual
el
hombre
establece
un
diálogo
ideal
con
los
animales
para
resolver
problemas
y
faltas
básicas
de
subsistencia.
El
hombre
andino
puede
disfrutar
de
las
riquezas
que
el
medio
ambiente
le
concede
solo
respetando
este
vínculo
con
su
naturaleza,
un
vínculo
que
se
explica
en
un
diálogo
real
metafórico”
[8]
D.
Manifestaciones
Religiosas
y
el
Bordado
Las
fiestas
religiosas
son
la
expresión
del
sincretismo
mágico-religioso
del
hombre
de
Los
Andes
con
sus
dioses
andinos
y
cristianos,
es
la
convivencia
de
un
tiempo
especial
donde
se
recrean
las
emociones
tradicionales
y
autóctonas
de
las
familias
campesinas,
el
reencuentro
con
sus
seres
queridos
que
migraron
a
otros
lugares.
La
fiesta
que
en
cierto
espacio
del
tiempo
es
“El
culto
religioso
que
se
aprecia
a
simple
vista
-
particularmente
en
la
sierra-
se
desarrolla
sobre
la
tradición
prehispánica
del
taki
(a
la
vez
‘canto
y
danza’,
en
la
Mamani
et al.
Los bordados del valle del Colca como patrimonio cultural de la nación
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8
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Universidad,
Ciencia
y
Tecnología,
Vol.
26,
Núm.
117,
(pp.
33-41)
40
lengua
quechua)
dedicado
a
dioses
paganos,
que
bajo
nombres
de
santos
occidentales
renacen
cada
año”.
Esta
costumbre
regenera
el
ciclo
de
trabajo
con
el
de
descanso
revitaliza
las
emociones
dentro
de
la
cultura
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religión,
donde
se
expresa
las
relaciones
sociales,
económicas,
danzas,
culinaria
etc.
Pero
lo
más
expresivo
son
los
vestidos
que
las
mujeres
presentan
en
las
festividades,
especialmente
cuando
se
trata
de
tener
los
“cargos”
de
la
festividad,
o
cargos
dentro
del
manejo
administrativo
o
gestionarlo
de
sus
distritos.
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Importancia
del
bordado
Cayllomino.
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en
detrimento
de
las
necesidades
de
la
mayoría
de
la
población
campesina,
ampliando
las
brechas
de
condiciones
de
desigualdad
y
pobreza
que
confluyen
en
la
marginación
de
las
familias
campesinas
desde
todos
los
aspectos.
El
camino
hacia
la
aceptación
institucional
de
los
bordados
de
cayllominos
como
patrimonio
cultural
no
tangible
ya
está
empezado,
por
su
importancia
cultural,
económica,
social
y
turística
en
toda
la
región.
III.METODOLOGÍA
Caylloma
es
una
de
las
ocho
provincias
que
compone
la
Región
Arequipa.
Allí
se
encuentra
uno
de
los
Valles
donde
se
manifiesta
la
cultura
viva
de
la
región,
una
mezcla
de
las
culturas
prehispánicas
(Collagua,
Cabana
e
Inca)
con
el
desarrollo
histórico
cultural
español.
Expresión
de
ese
desarrollo
cultural,
se
encuentran
los
bordadores.
Y
para
la
presente
investigación
se
tomaron,
por
una
parte,
testimonios
a
través
de
entrevistas
no
estructuradas
en
los
habitantes
más
representativos
de
la
localidad.
Y
por
otra
parte,
fuentes
bibliográficas
de
relevancia.
IV.RESULTADOS
Los
resultados
obtenidos
son
de
suma
importancia,
así
se
pudo
conocer
que
el
72%
de
los
encuestados
desconoce
el
origen
de
su
simbología,
esto
en
su
mayoría
en
la
población
más
joven.
Aunque
lo
expresan
en
sus
bordados
y
les
gusta,
lo
hacen
de
manera
automática
sin
considerar
la
relevancia
en
la
cultura
que
los
rodea.
En
este
mismo
orden,
el
85%
manifiesta
que
en
las
capacitaciones
recibidas
tanto
por
instituciones
públicas
como
privadas
se
les
enseñan
los
diseños
mas
no
se
les
explica
de
dónde
vienen
esos
fabulosos
dibujos.
Por
otra
parte,
aunque
antiguamente
el
trabajo
de
bordador
era
exclusivo
de
los
hombres,
en
la
actualidad
un
63%
de
las
mujeres
lo
realiza,
adicional
a
los
trabajos
de
la
casa
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el
cuidado
de
los
niños.
Mamani
et al.
Los bordados del valle del Colca como patrimonio cultural de la nación
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Universidad,
Ciencia
y
Tecnología,
Vol.
26,
Núm.
117,
(pp.
33-41)
41
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visitantes;
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La
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de
los
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radica
en
tres
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siendo
la
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cultural,
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autóctono
como
también
de
moderno.
La
adquisición
de
maquinarias
modernas
ha
permitido
acelerar
la
producción
acorde
a
las
exigencias
del
mercado
turístico,
permitiendo
mayores
ingresos
económicos
en
las
familias
bordadores
y
por
ende,
una
mejor
calidad
de
vida.
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CONCLUSIONES
REFERENCIAS
[1]
L.
J.
Mamani
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«Artesanía
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complemento
de
la
economía
campesina,»
Arequipa,
1988.
[
2
]
M
.
R
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Lima,
2002.
[3]
M.
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Y.
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Provincia
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2016.
[4]
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el
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pp.
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[5]
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del
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2014.
[6]
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[7]
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2017.
[8]
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[9]P.
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[En
línea].
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http://www.go2peru.com/spa/books/fiestas.pdf.
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noviembre
2017].
[10]
S.
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Araujo,
«Espacio
Amerindio,»
10
noviembre
2009.
[En
línea].
Available:
http://www.seer.ufrgs.br/EspacoAmerindio/article/viewFile/8431/5253.
Mamani
et al.
Los bordados del valle del Colca como patrimonio cultural de la nación
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Ciencia
y
Tecnología,
Vol.
26,
Núm.
117,
(pp.
33-41)